Casos de malária em Bonfim têm queda de 30%

 

Publicado em: 23/08/2019 12:10 | Fonte/Agência: Ascom da Prefeitura de Bonfim

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Casos de malária em Bonfim têm queda de 30%

Número de exames em 2019 caiu e casos confirmados chega a 687

Bonfim registrou até junho deste ano 41 novos casos de malária. Já no mesmo período do ano passado foram 136 registros - uma redução de 30,14%. Dados do Ministério da Saúde apontam que em todo o ano de 2018, o país contabilizou 194.271 casos da doença. A região Amazônica concentra mais de 99% dos registros.

O número de lâminas - exame que identifica a doença - também caiu em Bonfim. De janeiro a junho de 2018 foram realizadas 1.650 lâminas. Enquanto no mesmo período de 2019 foram apenas 687.

Esses dados foram divulgados durante encontro de prestação de contas realizado em Boa Vista pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Coordenação Estadual da Malária. Além da análise dos resultados, as equipes e coordenações municipais também participaram de treinamentos e palestras.

A secretária municipal de Saúde, Lisete Spies, destacou que ações para controle são realizadas continuamente. “Neste evento são apresentados dados da pactuação, o que foi produzido, e se as metas foram alcançadas no controle e eliminação de malária”, destacou.

Lisete comentou ainda que o momento é importante para que as metas estipuladas para os próximos dez anos na redução e eliminação da malária sejam cumpridas. “Se discute toda a problemática, apoio municipal, recursos alocados por municípios, transporte até às casas com registros da doença e a busca ativa”, explicou.

REDUÇÃO – A secretária de Saúde Lisete Spies observou que o monitoramento constante tem sido eficaz, ainda que Bonfim faça divisa com o Cantá, município de maior incidência da doença no Estado. “O agente de saúde faz a pesquisa e a fiscalização no acompanhamento da origem do caso de malária, se é local ou se a pessoa esteve em outra região e contraiu a doença”, disse.

Segundo ela, entre 70% e 80% dos casos de malária registrados em Bonfim são de pessoas que contraíram a doença em outras localidades. 

“Nossa ação é muito rápida. Em menos de 48 horas após a identificação é aplicada a medicação para evitar a transmissão por meio do mosquito contaminado”, disse.

Lisete também destacou a necessidade da uma logística eficaz para levar as equipes aos locais que apresentam casos registrados. “É sempre feito busca ativa, acompanhamento e controle e avaliação desses casos, principalmente nas áreas indígenas. É necessário esse controle intenso para não alastrar a doença”.