Bonfim vai receber mais de 1 bilhão em investimentos de empresa de bioenergia

Bonfim vai receber mais de 1 bilhão em investimentos de empresa de bioenergia

O início das obras da usina de etanol, com o lançamento da pedra fundamental, neste sábado (7), deve marcar um novo período para o desenvolvimento do agronegócio em Bonfim. O prefeito Joner Chagas estará presente na solenidade de instalação da empresa Millenium Bioenergia, maior obra já realizada em Roraima.

A solenidade terá início às 16h, na sede da fazenda Nova Esperança, local de construção da usina, que fica na região do Tucano, a 86 km da capital, seguindo pela BR-401. São aguardadas autoridades de todo o Estado, incluindo do vizinho Amazonas. O CEO da empresa, Eduardo Lima, e o superintendente da Suframa, coronel Alfredo Alexandre Menezes Júnior, também estarão presentes no evento. 

Para Joner, o investimento deve alavancar a economia da região com a contratação de mão de obra para a construção da usina, nas propriedades produtoras de milho, além do aumento na produção da matéria prima e com isso, o município vai aumentar a sua arrecadação. 

Segundo a direção da empresa, deve ser investido mais de R$ 1 bilhão na construção do maior complexo industrial de biocombustível da região Norte. A expectativa para produção a partir de junho de 2021 é de 600 mil litros de etanol de milho por dia. Na segunda etapa, essa produção será dobrada e o biocombustível poderá chegar aos consumidores roraimenses com preço competitivo em relação à gasolina. 

Joner destacou que o consumo de milho para a indústria vai incentivar a produção. “Vão consumir 480 mil toneladas em um ano, podendo aumentar para mil toneladas com a finalização da segunda etapa. Esse consumo vai fortalecer o agronegócio em Roraima e com isso, desenvolver nossa região”, disse ao lembrar que a obra é a maior já realizada em Roraima. A usina terá um total de 270.000m² de área construída.

Dos cinco produtos extraídos do milho: etanol, gás dióxido de carbono (CO2) alimentício engarrafado, bio-óleo comestível e o excedente empregado na geração de energia, a usina vai produzir o farelo de milho DDGS [Dried Distillers Grains With Solubles]. “Muito utilizado na criação de animais confinados e também na piscicultura, com isso, os pequenos produtores serão beneficiados a incentivar ainda mais na criação de animais”, avaliou Joner Chagas.